quarta-feira, dezembro 27, 2006

terça-feira, novembro 28, 2006

Beagles


O Beagle é uma raça Inglesa muito antiga, mencionada no século III.
É um cão especializado na caça à lebre, o que faz em matilhas, sendo considerado o menor entre os hounds (cães que caçam em matilha e pelo faro). Como é resistente e acostumado a viver livre, o beagle necessita de espaço ou caminhadas diárias, pois quando caçava, costumava seguir a presa por até 6 horas,impressionante!
Reparem no faro destes cães, no vídeo apercebem-se de uma lebre que vai “de escape”, os Beagles entram precisamente no mesmo sítio onde entrou a lebre. Espectacular não é?!
Abraço a todos

segunda-feira, novembro 06, 2006

Galgos


Os galgos que em diversos países também são conhecidos como Lebréis, em referência à sua grande actuação na caça à lebre.A visão e não o faro,é o principal sentido usado pelos Galgos para caçar.
Sobre as origens desta raça não existe consenso por parte dos autores que se têm dedicado à história do galgo. Uns defendem que a sua origem remonta aos tempos dos faraós. Outros são menos ambiciosos e referem que o galgo é o resultado de cruzamentos do greyhound com algumas espécies de terrier feitas pelos mineiros e tecelões do norte de Inglaterra nos finais do século XIX. Com estas combinações de raças pretendia-se obter uma espécie de menor porte, mais económica, mantendo contudo as características do greyhound no que respeita à velocidade e aptidão para a caça à lebre e ao coelho. Por isso, o galgo terá sido conhecido como sendo o "greyhound dos pobres". Hoje o seu estatuto é completamente distinto, sendo considerado, invés, como símbolo de elite.
Abraço a todos

segunda-feira, outubro 16, 2006

Podengos Portugueses a caçar


Este video é só para vocês verem como caçam os Podengos Portugueses, não são os meus,nem sou eu que estou com a espingarda (senão esse coelho tinha morrido)isso fica para outra altura,abraço a todos.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Repovoamentos



Apesar de e época de caça ter começado hoje decidi fazer uma publicação diferente, vou falar de como escolher o local para repovoamentos. Após alguma pesquisa encontrei alguma informação. Sendo o coelho-bravo a espécie mais popular em Portugal escolhi esta espécie para exemplificar.




De uma maneira geral, podemos dizer que são bons locais para acções de repovoamento com coelho, aqueles que oferecem possibilidade de refúgio, alimento e tipo de solo que permita a construção de tocas. Não devem ser largados muitos indivíduos em grandes áreas, mas sim poucos em áreas mais reduzidas, diminuindo o efeito da predação, atenuando o risco de contaminação entre animais e reduzindo a taxa de mortalidade nas primeiras semanas (principal factor de insucesso dos repovoamentos).

A zona deve proporcionar um mosaico de áreas agrícolas e pastagens, ou pousios, alternados com manchas de vegetação arbustiva. Se necessário deve ser acompanhada por uma gestão efectiva do habitat, por exemplo através da instalação de culturas para a fauna. Em estudos realizados em Espanha, demonstrou-se que a mortalidade, nas primeiras semanas, dos coelhos libertados era menor se existisse abrigo suficiente. Esta diminuição foi maior em zonas onde se proporcionou habitat de refúgio do que em zonas onde se efectuaram grandes acções de controle de predadores.

Os animais devem dispor de alimento suficiente, pelo que a data de solta deve coincidir com os períodos em que os pastos estão em crescimento, Outono e Primavera, principalmente. É imprescindível que nos primeiros dias, o alimento, sobre tudo o pasto, seja de igual características que o da precedência dos animais. Os coelhos têm preferência por gramíneas e cereais.

Os animais introduzidos precisam de tempo para se adaptar ao local e para se reproduzirem, por isso a caça deve ser evitada na época de caça imediatamente a seguir ao repovoamento. Posteriormente a pressão cinegética deve ser adaptada à capacidade reprodutiva da população e à sua dimensão.

As tocas já existentes na área escolhida, devem ser tratadas com insecticida em pó, 5 a 15 dias antes da largada. Isto serve para eliminar todo o tipo de vectores de doenças e carraças que possam transmitir alguma doença. Atenção no entanto que algumas vacinas necessitam desses mesmos vectores para serem eficazes.

Se a zona tiver poucos locais de refúgio ou tocas naturais em mau estado de conservação, devem construir-se tocas e abrigos artificiais com pedras, lenha, tubos, raízes de árvores, ou outros materiais. Estas devem ser construídas a menos de 25 metros de zonas de refúgios. Podem ser usados, por exemplo, o ramos resultantes da poda de árvores e da vinha, que amontoados no campo, constituem um bom local de refúgio.

Paralelamente, podem ser largados coelhos em parcelas vedadas, com cercas eléctricas, no entanto esta técnica tem como desvantagem um custo mais elevado e o facto da cerca não ser totalmente eficaz, pois os animais assilvestrados e outros predadores terrestres podem ultrapassar esse obstáculo.

Dependendo da zona de largada, é recomendável a realização de um controle de predadores racional, centrado nos animais assilvestrados (cães e gatos) e raposas (se estas existirem em grandes densidades) num raio de 2 km em volta da área de largada. Deve ser direccionado para a espécie que mais dano causa e deve ser realizado tendo em conta a legislação em vigor.


António Heitor
Gabinete Técnico da CONFAGRI

quinta-feira, setembro 21, 2006

Perdigueiro Português




O Perdigueiro Português tem origem na Península Ibérica a partir do antigo Perdigueiro Peninsular, tronco comum a outras raças de cães de parar; resulta da conjugação de um processo de adaptação ao clima, terreno e tipo de caça e de factores de selecção introduzidos pela especificidade sociocultural do povo português, que o vem criando com fins venatórios há séculos.A sua existência está documentada em Portugal pelo menos desde o século XII. No século XIV era conhecido como "podengo de mostra" evidenciando já a possibilidade de parar perante a caça; era criado nos canis reais e da nobreza e utilizado na caça de altanaria. No século XVI, já designado como perdigueiro, era comum o seu uso pelas classes populares.A fixação das actuais características e sua difusão por parte de um grupo de criadores e caçadores tem início no primeiro quartel do século XX.

Na segunda fotografia, podem observa-lo (ainda que não muito nítido) “amarrado” a uma codorniz que eu propositadamente pus para a fotografia sair melhor. Não acredito que este ano vá caçar com ele visto o interesse de muitos caçadores neste cão mas logo se vê. Eu vou continuar a dar notícias. Abraço a todos.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Epagneul Breton


Esta é a minha cadela Epagneul Breton, tem agora dois meses, já tinha tido uma cadela desta raça que infelizmente morreu envenenada numa jornada de caça, uma atitude que continua a persistir em pessoas sem escrúpulos e quem paga essas mesmas atitudes são os que menos culpa têm: os cães.
A origem desta raça é muito discutida.Segundo alguns historiadores desta raça seria de formação autóctone francesa definida como "Spaniel", não porque provinha de Espanha mas com derivação do verbo "espanir" que em francês significa agachar-se, esconder-se, acção típica deste cão quando se aproxima da caça.Noutra hipótese o Epagneul Breton seria fruto de cruzamento de Setter branco-laranja com cães franceses não identificados.O primeiro Epagneul Breton esteve presente numa exposição francesa em 1896, enquanto á apenas reconhecido em 1938, o que vem demonstrar que esta raça passou por várias vicissitudes.
Só espéro que esta cadela me dê tantas alegrias como a outra, vou continuar a ar noticías.
Abraço a todos.

quinta-feira, agosto 24, 2006

O Presente.........

Um amigo meu caçador e apreciador de Podengos Portugueses (talvez mais que eu) tinha-me pedido um, dei-lhe uma (cadela) é esta, Lua de nome, imaginam a cara dele quando eu lhe dei esta cadela? Não , não imaginam só vendo. Abraço a todos.

Beagle...


Posted by Picasa Como já vos tinha dito caço com várias raças de cães, adequadas a cada jornada de caça e as espécies que pretendo caçar.
Aqui nesta foto apresento-vos três dos cinco Beagles que possuo.Que acham? São lindos não são?

Francisco Carvalho - criação de cães de caça.


Como é o meu primeiro post decidi por um cão que a mim me diz muito, O Podengo Português, embora possuindo varias raças de cães de caça esta é raça que aprecio particularmente e que já muitas alegrias me deu em várias jornadas de caça. Como sou um apaixonado desta raça vou aproveitar para vos contar as suas origens.
Cão de levante e de corso é usado no seu tamanho grande para caça maior e no mais pequeno e médio para caça ao coelho, todas as teorias desta raça apontam para a sua relação com raças semelhantes do Mediterrâneo (Podengo Andaluz, Canarienses , Ibérico), todas ramificadas a partir de um ancestral comum: O Cão Podengo dos Faraós do Alto Egipto, é por excelência um cão do deserto. É fácil encontrar no antigo Egipto altos-relevos que reproduzem estes lebreiros de orelhas erectas. Foram de facto os Egípcios que os difundiram por toda a península para controlar uma praga: os coelhos bravos que davam imenso prejuízo aos agricultores de então, esta raça espalha-se por todo o mundo devido ás descobrimentos Portugueses, eram então utilizados nas caravelas para caçar os ratos que por lá abundavam, o Podengo Português no seu tamanho mais pequeno era então assim conhecido como rateiro.
Esta raça pode ser encontrada em três tamanhos: Podengo Grande, Podengo Médio e Podengo Pequeno podendo a sua pelagem variar entre lisa e cerdosa.
Podia escrever muito mais sobre esta magnifica raça mas fica para futuros posts, o que vos posso dizer da minha experiência de anos a caçar com esta raça é que aos coelhos não há cães melhores.Abraço.